O ensino de Matemática nas escolas
A problemática do ensino público tem levantado importantes discussões desde ensino à formação acadêmica dos profissionais envolvidos no processo educativo. A reprovação na disciplina de Matemática tanto no ensino fundamental quanto no nível médio é relevante, e é destaque nos indicadores educacionais. Por quê? Como? São perguntas frequentes para indicar os possíveis caminhos para reverter esse quadro nas escolas. As aptidões aos estudos matemáticos devem desde educação infantil integrar o ato pedagógico, mas infelizmente acontece de forma tradicional e decorativa. Esquece-se que as crianças trazem de casa um conhecimento prévio, podendo ser algo relevante para construção de novos conhecimentos.
A ineficiência do sistema educativo penso que esteja no método impregnado nas práticas tanto em sala de aula quanto fora dela. Criaram uma imagem negativa da Matemática, pois a maneira como ensina se evidencia por metodologias que possibilitam a má compreensão, criando um caminho dificultoso para a aprendizagem dos alunos. A ideia que defendo, assim como muitos profissionais inteirados do assunto, é que o conhecimento matemático deve ser adquirido não só nas salas de aula de maneira formal, mas sim de maneira prazerosa e lúdica, enfatizando a própria aquisição do cotidiano. Ou então, interdisciplinar a Matemática. Portanto, os processos de aprendizagem são próprios de cada indivíduo e dependem de uma série de fatores. Por isso, não existe uma fórmula de ensinar que seja a todas as situações.
Em suma, a discussão e reflexão do ensino tornam-se um instrumento viável para repensar sobre os pontos negativos e positivos perceptíveis nas escolas. Trabalho na Educação há três anos, parece pouco, e tem sido notória ineficiências desde da educação de base ao ensino médio, não tenho propósito de apontar erros de ninguém, mas tenho preocupação em elevar nossa educação ao topo. Sendo necessária essa crítica construtiva na minha ótica de profissional da educação nos dias atuais.
Paulo Henrique Silva de Araújo
Bento Fernandes, Novembro de 2011.