terça-feira, 8 de novembro de 2011

HISTÓRICO SOCIAL DA ESCOLA E FAMÍLIA
Nos séculos XVIII e XIX ocorreu uma transformação em diversos âmbitos, a educação nesse itinerário tomou novos rumos. A Revolução Industrial provocou mudanças nos modos de produção, e consequentemente, na vida cotidiana das pessoas. No Brasil só a partir do século XX há uma expansão do ensino, mas este era composto pelas crianças da elite, dos que detinham o poder econômico. Os filhos dos operários eram excluídos do processo educativo.
Devido à necessidade de criar espaços onde os filhos dos operários permaneçam de maneira integral, os industriários construíram escolas com objetivo de uma educação voltada para o cuidar, a pedagogia assistencialista. Onde muitos referenciam ao trabalho de Maria Montessori. A família via a instituição como um depósito, os laços entre escola e família eram vistos como irrelevantes para uma educação democrática.
Mediante o breve histórico supracitado é perceptível um ensino direcionado para a higiene corporal, enquanto a elite tinha um ensino voltado para o educar. Um caminho contrário.
Os profissionais que integravam o corpo docente não tinham formação e pouca experiência profissional no campo educacional. Eram personagens imperceptíveis na escola.
A família não mantinha um contato frequente com a instituição de educação, elas só depositavam seus filhos no ambiente com o intuito de depositar as crianças num local seguro.
Os elementos discutidos na História da Educação infelizmente persistem até os dias atuais. A dos profissionais não tem nenhuma formação adequada a sua área. O ensino, essencialmente, na Educação Infantil está norteado por práticas tradicionais e voltada para uma pedagogia assistencialista direcionada para o cuidar. A família ainda deve melhorar e muito sua efetiva participação nos problemas escolares, não devendo se esquivar dos momentos ruins e bons que a escola vivencia.  
A busca pela Educação qualitativa e não quantitativa deve ser um caminho trilhado por todos que estão envolvidos no processo educativo, e isto é essencial para um futuro mais igualitário.
Paulo Henrique Silva de Araújo.

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